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CONHEÇA AS NOVAS DESCOBERTAS DE FRUTAS NATIVAS ENCONTRADAS NAS ESPEDIÇÕES REALIZADAS ABRANGENDO O PERIODO DE JANEIRO DE 2.013 A DEZEMBRO DE 2.013. |
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Leia a primeira coluna, |
depois a segunda coluna |
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No começo de 2.013 enfrentei problemas com nosso veiculo (um Jeep) que acabou ficando + de 1 ano na oficina o que prejudicou o trabalho de expedições, mais para não perder o ano que se mostrava fértil em produções de frutas silvestres, utilizamos um Scort 1.994 para realizarmos o trabalho. Mesmo assim o trabalho ficou prejudicado porquê gastamos muito com o conserto do Jeep e tivemos que fazer economia e cortar gastos para solucionar o problema.
Apesar das dificuldades visitamos 2 áreas ou biomas da Mata atlântica bem preservados que renderam excelentes descobertas, as quais pudemos encontrar frutas raras e saborosas e poder resgata-las formando mudas com as sementes que por sua vez são plantadas no Sitio Frutas Raras e nos pomares de outros colecionadores e amantes da natureza. Abaixo estão as fotos panorâmicas de uma floresta semidecidual de media altitude visitada no município de Angatuba – SP e mais abaixo outra foto da floresta hombrofila densa visitada no município de São Miguel Arcanjo – SP.
Foto da floresta semidecidual tirada em fevereiro de 2,013, época em que a primavera arbórea (Bolgainvillea glabra) estava florida.
Foto da Floresta ombrofila densa tirada em março de 2.013 |
No mês de Março voltamos na floresta semidecidual para ver se encontrávamos fruta de um pé que já havíamos localizado no ano anterior no mês de novembro quando identificamos a espécie ao nos encantar com a magnífica floração meio azulada. Infelizmente na área não choveu muito e a arvore produziu meia dúzia de frutos. A arvore referida é o Guapuatá (Hirtella hebeclada) e de ocorrência rara nesse bioma de floresta.
Nos brejos da floresta semidecidua ou na beira de riachos ou banhados, podemos encontrar espécies muito ornamentais tais como a caninha do reino (Canna limbata) cuja foto das flores mostro abaixo:
No mês de Abril voltamos a floresta ombrofila densa e nessa época os frutos já vão se escasseando. Apesar de andarmos quase 10 km dentro da mata, só encontramos um tipo de fruta que pela cor e sabor de imediato pensamos que era uma espécie de abacate do gênero persea mais que depois consegui identificar como Meliosma sellowii. No final do mês de Maio fizemos nossa ultima viagem até a floresta ombrofila densa em São Miguel Arcanjo – SP e não pudemos voltar lá por falta de recursos que foram usados para pagar o demorado concerto do Cambio automático do Jeep (Pois por causa de problemas físicos eu só posso dirigir carro com cambio automático. Nessa ocasião percorremos novamente os trechos que tínhamos andado anteriormente e dessa vez estamos desanimados, mais felizmente dar uns passos a mais salvou nossa ultima expedição nesse local quando encontramos um fruto grande de cor chumbo esverdeado que posteriormente identificamos como Strychnus acuta. Finalizamos o trabalho nessa área com a esperança de que a situação financeira e o Jeep ficasse concertado para continuarmos com as deslumbrantes descobertas de raras frutas da mata atlântica que a maioria das pessoas ainda não sabem que elas existem!!! |
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Em janeiro de 2.013 ao percorrer um trecho escorregadio da floresta ombrofila densa encontramos diversas cascas e poucas frutas caudas no chão pois a pouco alguns macacos que não vimos tinham acabado de se deliciar com elas e conseqüentemente derrubaram um pouco de frutas. Esse fato nos trouxe em evidencia a tinguiba (chamada por mateiros antigos) que pudemos identificar como sendo Averhoidium gardnerianum, uma espécie ainda não descrita para a flora do estado de São Paulo. Nesse mesmo dia também encontramos a Cordia sylvestris que a muito tempo eu estava procurando.
Ao percorrer a floresta ombrofila densa também nos deparamos com outras plantas raras tal como o Anturio de 5 dedos (Anthurium pentaphyllum) que é uma espécie de trepadeira que cresce sobre o tronco das arvores. Veja a foto abaixo:
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No mês de junho de 2.013 voltamos na floresta semidecidual e ao percorrermos as margens de um ribeirão para tentar identificar uma arvore que encontramos a primeira vez em maio de 2.012. É uma arvore elegante e de folhagem perene e agora estava soltando flor. Até em tão não sabíamos o que era. Veja a foto das folhas e tronco abaixo:
Fiquei encabulado por não conseguir identificar a espécie. Daí tentamos voltar no final de julho para ver as flores abertas mais não conseguimos por diversos problemas. Porém em inicio do mês de novembro fomos premiados pela perseverança e ao chegar no local da arvore estranha, ele estaca carregada de frutos que por sinal eram do tipo vagens carnosas e muito saborosas, tendo o gosto de tâmara seca. Daí pudemos identificar e reproduzir a espécie que chamamos de Guaximgaba ou tamarindo do mato; espécie muito rara e bem jovem para a ciência visto que foi nomeada cientificamente somente em 2.004. |
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Em meados do mês de fevereiro voltamos ao mesmo bioma percorrendo uma floresta de terra mais seca e encontramos outra rara frutífera que a anos eu procurava, é a Guarajuba (Buchenavia kleinii) cujo fruto nunca foi citado como comestível na literatura consultada, mais é sim comestível e o fruto tem gosto de nectarina.
A época mais farta desse bioma de floresta é sem duvida os meses que vão de janeiro a março e em fevereiro e março encontramos e identificamos outras frutas raras e interessantes tais como:
O Massuarã (Vantanea compacta) cujo fruto tem gosto de goiaba com jambo.
A Guabiroba de anta (Campomanesia laurifólia).
A Jaraguaçaba (Parinari excelsa) cujo fruto tem gosto que lembra a garapa de cana e milho cozido.
E o Raro e gigantesco cambucárana ou cambucá branco que só o descobrimos graças aos macacos pregos que derrubaram uns poucos frutos no chão.
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Temos mudas de quase todas essas raras frutíferas que você pode adquirir consultando a nossa lista com + de 300 espécies de mudas frutíferas para venda.
NOVIDADES:
Abaixo estão os links de outras frutíferas que começaram a produzir em meu pomar em 2.013:
Araçá de ovelha (Psidium oligospermum) Araçá tinga (Psidium sartorianum) Melancia de cipó (calycophysum weberbaueri) Muricí groselha (Byrsonima ligustrifolia)
Em 2.013 também recebemos as seguintes frutas coletadas por amigos amantes das frutas:
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