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CONHEÇA AS NOVAS DESCOBERTAS DE FRUTAS NATIVAS ENCONTRADAS NAS EXPEDIÇÕES REALIZADAS ABRANGENDO O PERIODO DE MARÇO DE 2.015 A JANEIRO DE 2.016. |
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Um sábio cientista certa vez escreveu: “Quando mais se sabe, mais nos damos conta de que tão pouco sabemos” e quem pesquisa um ou outro campo da natureza sabe disso. Em Abril de 2.015 consegui o titulo RankBrasil de a Maior Coleção de Frutas do Brasil com 1.311 espécies registradas, matéria publicada no site do RANKBRASIL (Clique para aqui para ler mais). Com essa grande coleção já reunida pensei que seria muito difícil conseguir mais novas frutas para ser cultivadas e na presente data 25/01/16 estou com cerca de 1.440 espécies! A cada dia que passa as espécies ficam mais difíceis de ser encontradas e a sua identificação mais misteriosa e complexa, muitas vezes porque é uma espécie nova ou suas coletas e informações disponíveis são insuficientes. Mais um pesquisador nunca desiste e por isso em maio de 2.015 voltei a buscar o misterioso cipó ou melão de quati que nos intrigou numa expedição realizada em 2.010 . Foi só após 5 anos que pudemos definir a família botânica desse misterioso cipó frutífero, leia mais em: Abaixo foto do tronco do cipó:
Muito interessante é relatar que na busca de tal cipó, podemos encontrar outras frutíferas raras que por acaso se deparamos com elas. No ribeirão do Barreiro no município de Campina do Monte Alegre, pudemos encontrar em Setembro de 2.015 a Fruta de peixe (Guapira opposita) que já sabia que ocorria na região, mais até então nunca a tínhamos encontrado. Foto abaixo:
Em fins de outubro encontramos outra Myrtacea muito rara que nomeamos popularmente como Guajuraia (Eugenia gracílima) |
No mês de Setembro e outubro visitamos novamente a várzea paludosa (que enche de agua com as chuvas do verão) e achamos 2 plantas bem raras, sendo uma um tipo de cipó da família das Mapighiaceas que pode até ser uma espécie de murici de cipó que já ouvi relato de existir na região, porém até o mês de dezembro, não encontramos sinal de floração, por isso vamos voltar lá agora em fevereiro de 2.016. Vejam a foto da planta abaixo:
No mesmo local também encontramos uma interessante planta do tipo epífita provavelmente uma Martyniaceae do gênero Holoregmia que também estamos acompanhando para saber o que é, veja a foto abaixo:
Flores acima e abaixo base bulbosa e hábito da planta:
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No fim do inverno por volta do fim mês de Julho e Agosto, fomos atrás de uma rara planta da família das Solanáceas para confirmar uma história de antigos moradores da região que disseram existir uma espécie bastante semelhante a Beringela (Solanum melongela) só que nativa. A Alguns anos já procurávamos esta planta mais sem sucesso, dai quando parei de procurar encontrei 2 plantas por acaso na beira de cerca e embaixo de uma angico quando passava por uma estrada de uma fazenda da região. Como não estava a trabalho de resgate de plantas aquele dia; programei um dia para voltar lá e remover as mudas para serem plantadas no sitio frutas raras, antes que algum trabalhador roçasse a cerca e removesse a planta espinhosa tão valiosa. Abaixo algumas fotos da planta:
Planta na beira da cerca encontrada em estado nativo
Acima as 2 plantas já plantadas no Sitio Frutas Raras em novembro e abaixo Foto da Planta em Fim de Dezembro.
Abaixo foto da de linda Flor no mês de Dezembro Agora a planta já tem frutinhos jovens e estou estudando sua identificação cientifica. (Se alguém conhecer por favor entre em contato – hnjosue@ig.com.br ) |
Esse relatório de expedição mostra que a região dos Municípios de Campina do Monte Alegre, Angatuba e Buri comprova que a região é riquíssima em biodiversidade florestal seja lá qual for o bioma. Sendo necessário fazer um trabalho ainda mais intensivo para se conhecer e preservar a flora regional. Só para se ter uma ideia, já registramos e identificamos: 5 espécies do gênero Pouteria (com 1 relato ainda não encontrado). 20 espécies do gênero Eugenia. 10 espécies de Arecaceas ou Palmeiras 11 espécies do gênero Annona E por falar em Annonaceas, no mês de dezembro frutificou a primeira vez no Sitio Frutas Raras uma Annonacea que descobrimos no Rechã (Distrito de Itapetininga – SP) em expedições realizadas em 2.010. A muda trazida da mata nesse ano demorou 5 anos para frutificar, enquanto que mudas feitas de sementes coletadas em 2.013 iniciaram a frutificação com 2 anos de vida. Dai pudemos identificar exatamente a espécie como Araticu-jaí (Annona xylopiifolia), clique no link em azul para ver mais e veja a foto da primeira frutificação abaixo:
Em Janeiro de 2.016 também percorremos a floresta semidecidual de altitude em busca do Delicioso araticum açú (Annona neolaurifolia) também mencionado por pessoas que habitam a região de Angatuba – SP e pudemos encontrar 2 plantas em plena frutificação. Veja a foto do Fruto abaixo ou clique no link azul acima.
E para finalizar o relatório de expedição abaixo está uma foto dos últimos remanescentes de Guariroba (Syagrus oleracea) na região de Angatuba, SP onde também foram encontrados raríssimos exemplares de Guarivá (Syagrus x teixeiriana) que é um hibrido natural e fértil de Guaririba (S. oleraceae) com Jerivá (S. romanzoffiana).
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Abaixo apresento algumas novidades que produziram a primeira vez em 2.015 no sitio Frutas Raras:
Mucitaiba (Zollernia ilicifolia)
Cutiti-jubá (Pouteria multiflora)
Guanabana de espinho (Anonna nítida)
Pimenteira (Calyptranthes clusifolia)
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Se alguém quiser consultar a listagem de mudas de frutas raras disponíveis, poderá acessar: |
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