ANNONA XYLOPIFOLIA FAMILIA DAS ANNONACEAE |
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FRUTOS, POLPA E SEMENTES |
FLORES |
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FRUTOS |
ARVORE |
NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: ARATICU-JAÍ vem do tupi e significa: “fruto de massa mole”, e o adjetivo “JAÍ” que quer dizer “torto ou torcido ou estriado” em alusão ao formato do fruto. Também é chamado de Araticuí, Araticum-graviola (pelo sabor do Bruto), Araticum de dezembro, Araticum cagão fêmea e Biribarana.
OBSERVAÇÕES: anteriormente essa espécie pertencia ao gênero Rollinia que deixou de existir. Nota importante: Essa espécie é muito rara e pouco coletada na natureza, as folhas de arvores grandes e velhas é bem menor e tem aparência semelhante ao gênero Xilopia sendo esse o motivo do nome cientifico. Essa espécie pode ser identificada por se observar ramos novos que tem glândulas ou verrugas salientes de trocas gasosas, facilmente perceptíveis. Encontrei essa espécie em expedição no Rechã em 2.010 quando pensei tratar de uma nova espécie do Gênero Fusaea. Felizmente a planta frutificou no Sitio Frutas Raras em dezembro de 2.0215 e assim pudemos identificar com certeza.
Origem: É natural da floresta semidecidua (que perdem as folhas numa época do ano) da mata atlântica em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, Brasil. Mais informações no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Annona_xylopiifolia
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https://www.youtube.com/watch?v=28tqo0Rsd5Y
Características: Arvore de 6 a 8 metros de altura, com tronco pardo medindo de 30 a 40 cm de diâmetro. As pontas ou brotações são levemente pilosos (coberto de pelos longos) e divaricados (em zig zag) com as folhas novas de cor verde prateada. As folhas são simples, com pecíolo ou haste curta de cor alaranjada medindo de 0,8 a 1,7 cm de comprimento. A lamina foliar mede de 8 a 10 cm de comprimento e 1,5 a 3,5 cm de largura, tem forma lanceolada, base cuneada (em forma de cunha) e ápice ou ponta acuminada ou afinada. As flores são amareladas, axilares e tem forma de hélice, com 3 pétalas amareladas em forma de asas, com nectários localizados na base das pétalas. Os frutos são sincárpios (união de vários segmentos, com ou sem sementes) com casca areolada ( com pontuações salientes) na faze juvenil, de cor verde, ficando verde amarelado quando maduro, medindo 6 cm de comprimento por até 5 cm de largura.
Dicas para cultivo: Planta de clima subtropical, mais resiste a climas temperados onde ocorre geadas de até – 3 grau, pode ser cultivada em todo o Brasil, em qualquer altitude; adapta-se bem aos solos arenosos ou argilosos e vermelhos que sejam profundos, com pH de acido a neutro e com boa quantidade de matéria orgânica dissolvida. Pode ser plantado até em beiras de rios onde ocorrem inundações ocasionais.
Mudas: Sementes são de cor cinza enegrecida meio triangulares no comprimento e se armazenadas em local escuro conservam o poder germinativo por até 2 anos. Quando plantadas logo que colhidas, germinam em 40 a 90 dias. Plantar 2 sementes por embalagens individuais contendo substrato feito de 50% de terra vermelha, 40% de composto de galhos e folhas trituradas e 10% de areia de rio. As mudas atingem 40 cm com 12 meses de idade, mais apreciam ambiente sombreado para formação. A frutificação inicia-se com 2 a 5 anos, dependendo do solo e tratos culturais.
Plantando: Pode ser plantada a pleno sol ou em reflorestamentos mistos pois produzem frutos comestíveis para a fauna em geral. No pomar planta-se num espaçamento de 5 x 5 m, onde as covas devem ter 50 cm de largura, altura e profundidade, e nos primeiros 25 centímetros de terra adicione 5 pás de composto orgânico bem curtido feito de galhos e folhas trituradas; + 50 gramas de farinha de osso e 50 gramas de torta de mamona, deixar curtir por 3 meses antes do plantio. Irrigar com 10 l de água por semana nos primeiros 2 meses. Para saber como fazer um bom plantio, clique aqui!
Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco ou que se cruzarem para o interior da copa. Adubar com 3 a 4 pás de composto orgânico de galhos e folhas triturados + 50 gramas de farinha de chifre e casco de boi dobrando essa quantia a partir do quinto ano e continuar adubando anualmente na primavera. Lembrar de distribuir o adubo na projeção da copa com distancia do tronco igual a medida da circunferência do mesmo.
Usos: Frutifica nos meses de Novembro a dezembro. Cultivar em
pomares e na recomposição florestal, pois seus frutos alimentam pássaros e
diversos animais terrestres como pacas, antas, catetos, graxains e cachorros do
mato. A polpa é firme, de cor amarelada e muito saborosa, soltando-se fácil da
semente, e por isso ideal para o consumo in natura. Após retirar a casca a
polpa pode ser processada numa despolpadeira,
utilizada para fazer sucos e sorvetes deliciosos ou armazenada em saquinhos
plásticos para serem congeladas. Por ser de fácil cultivo e ter produção muito
precoce esta espécie é fonte de riquezas que podem ser geradas por agricultores
familiares que podem vender os frutos e subprodutos.
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