SOLANUM SISYMBRIIFOLIUM

 

FAMILIA DAS SOLANACEAE

 

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PLANTA

FLORES

FRUTOS

FRUTOS, POLPA E SEMENTES

 

NOMEMCLATURA E SIGNIFICADO: JUCIRÍ vem do tupi derivado de YUSI-RI que significa “fruto com cobertura de espinho”, em alusão ao cálice cheio de espinho que recobre o fruto. Também recebe os nomes de: Juquirí, Jequiriuba, Jucirí-de-comer, Juá de coroa de espinho, Juá de queimadas, Arrebenta cavalo, mata cavalo e Jurubeba doce.

 

ORIGEM: A planta se distribui de forma natural em toda a América do sul e do Norte, aparecendo em terras queimadas ou revolvidas pelo homem e quando há uma abertura ou clareira na floresta causada pela queda de uma arvore ou mesmo nas regiões de cerrado onde ocasionalmente um raio pode causar um incêndio natural. No Brasil é encontrada com maior freqüência na região sudeste e Sul. Mais informações no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Solanum_sisymbriifolium

 

OBSERVAÇÕES: Antes a espécie era classificada como Solanum balbisii, inclusive no livro “Colecionando Frutas”. Essa nomenclatura não está errada, mais passou a ser sinonímia do nome cientifico atual no cabeçalho dessa pagina.

 

Características: Planta anual, herbácea, semi-arbustiva, ereta, ramificada, com 50 cm a 150 cm de altura, com raiz grossa e tortuosa. O caule é anguloso, verde-claro, espinhoso e densamente pubescente ou coberto de pêlos simples e glanduliferos (com glândulas produtoras de secreção pegajosa). As folhas são simples alternas, membranáceas, pinatipartidas (com recortes irregulares e profundos que chegam na base da nervura central), com margem dentada, medindo de 7 a 18 cm de comprimento por 5 a 8 cm de largura, sob pecíolo de 1,5 a 2,5 cm de comprimento. As nervuras são proeminentes, cobertas de espinhos esparsos de cor avermelhada e com numerosos pêlos estrelados, de cor amarelo-translúcidos. A inflorescência é cimosa (cacho com forma piramidal ou cônica) ereta ou pendulada (com suporte longo) de até 3 cm de comprimento e subterminal com 4 a 12 flores com pedicelo (haste ou suporte) de 0,8 a 1,5 cm de comprimento coberto de pêlos estrelados e alvo-translúcidos. A flor é branca, hermafroditas, vistosa, formada de cálice (invólucro externo) verde, muito ampliado, com 5 lobos (recortes) e corola (invólucro interno) branca com 5 pétalas com densa pilosidade (coberta de minúsculos pelos) estrelada do lado externo. O fruto é uma baga globosa de 1,2 a 1,8 cm de diâmetro, pesando de 1,5 a 4 gramas, recoberta até o terço superior pelo cálice persistente e espinho, de cor alaranjada, violeta ou vermelha quando madura, com polpa doce envolvendo inúmeras sementes pequenas.

 

Dicas para cultivo: Erva de crescimento rápido que deve ser cultivada preferencialmente no sol. A planta tem ciclo curto de 7 a 9 meses e depois disso seca e morre, não passando pelo período de geadas e de seca. Vegeta bem em altitudes variando desde o nível do mar até 1.000 m. O solo deve ser profundo, úmido, acido, com constituição arenosa ou argilosa (solo vermelho ou amarelado) com pH entre 4,0 a 6,8. É preciso plantas no mínimo 2 plantas para uma melhor frutificação. As plantas iniciam a frutificação com 3 meses após a germinação, e depois de frutificar abundantemente a planta morre no final do inverno, deixando centenas de sementes que ficam dormentes no solo e só vão germinar na próxima primavera.

 

Mudas: As sementes são reniformes (com forma de rim), e compridas lateralmente, de 1,8 mm de comprimento, por 1 mm da largura e 0,5 a 0,8 mm de espessura, e após limpas sob peneira na água corrente e secas ao sol podem ser guardadas em frascos por mais de 1 ano. Convém colocar as sementes por cerca de 5 a 10 minutos em água que acabou de ser fervida e em seguida, deixa-la em repouso por cerca de 2 horas em temperatura ambiente, depois de esse período, semear cerca de 4 sementes em canteiros adubados ou diretamente em solo fértil, numa distância de 50 cm entre plantas e 1.20 m entre linhas. A melhor época de plantar é nos meses de setembro a outubro, e depois irrigar quinzenalmente.

 

Plantando: Pode ser plantada a pleno sol, bem como na sombra bosques com arvores grandes bem espaçadas, nesta situação demora um pouco mais para frutificar. Espaçamento entre plantas 1 x 1 m. Podem ser plantadas em canteiros ou em covas que devem ter 40 cm nas três dimensões e ser preparada adicionando 100g de calcário e 500 g de cinzas e 3 a 4 pás de matéria orgânica bem curtida.

 

Cultivando: Fazer apenas podas de formação e eliminar os brotos que nascerem na base do caule. Caso o local tenha muito vento, convém fincar uma taquara para se amarrar a planta. Adubar depois de 3 meses após a germinação, com composto orgânico, pode ser 1 pá de matéria orgânica bem curtida + 10 gr de N-P-K 10-10-10 distribuídos em sulcos a 10 cm do caule, nos meses de setembro a novembro. Manter cobertura morta por volta do pé para manter a umidade.

 

Usos: Frutifica nos meses de novembro a março. As flores são melíferas e os frutos são alimentos preferidos das Seriemas no inicio do outono. Pela resistência natural da planta, esta pode ser usada como porta-enxerto para tomates e outras solanáceas. Na medicina popular, a fervura e infusão das folhas são usadas como diurética. As flores quando colocadas sobre as feridas apressam a cicatrização e os talos tenros na forma de chá servem como depurativos do sangue e ajuda na eliminação de furúnculos. Compressas das folhas em banhos ou na forma de pomadas são usados para tratar doenças de pele e aplicadas sobre as fissuras nos seios das lactantes. Na homeopatia a planta e os frutos de Jucirí têm sido indicados nas anginas e contra a lepra. Os frutos são comestíveis e consumidos in natura e podem ser consumidos em saladas de frutas, refrescos e geleias, ficando muito saboroso. Embora os espinhos inibam as pessoas de cultivar essa planta, variedades podem ser desenvolvidas em função do sabor agradável dos frutos que tem potencial comercial assim como seu parente próximo, chamado de Camapú (Physalis angulata).

 

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