HIRTELLA MARTIANA
FAMILIA DAS CHRYSOBALANACEAE |
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PLANTA |
TRONCO DE ARVORE JOVEM |
FRUTO MADURO E FOLHAS |
FRUTO E POLPA |
NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: SIMBIUVA vem do Tupi Guarani, mais a etimologia ou significado ainda não foi descoberto. Também é conhecida pelos nomes: Azeitona da terra, Comandatubá e Macucurana.
Origem: Endemica do Brasil, ocorrendo nas matas de galeria dos cerrados e nas matas ciliares da floresta estacional bem preservada; sua ocorrência é ocasional e bem irregular. Pode ser encontrada nos estados de: Minas Gerais Goiás e Bahia, Brasil. Mais informações no link:
http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Hirtella_martiana
OBSERVAÇÕES: Espécie de frutífera saborosa e rara, encontrada em 2.019 pelo amigo Salvador Alves da Conceição que gentilmente cedeu as fotos acima para divulgação. É uma espécie de fácil cultivo e é um tesouro ao ser descoberta por causa de sua raridade.
Características: Arvore de médio porte, atingindo 5 a 10 m de altura, com copa ovada quando em pleno sol. O tronco é de cor de chumbo em arvores mais velhas e esverdeada em arvores jovens, medindo de 15 a 30 cm de diâmetro. As folhas são alternadas, simples, lanceoladas (forma de lança), coriáceas (rija como couro) e pilosas na brotação e depois glabras (sem pelos), medindo 6 a 13 cm de comprimento por 1,6 a 2,8 cm de largura. A base é cuneada (como cunha) e o ápice é acuminado (com ponta longa). A folha está presa sob pecíolo de 2 a 4 mm de comprimento, e na base deste se pode facilmente notar um par de estipula (tipo de folha modificada) de 2 a 1 mm de comprimento e de coloração prateada. As flores surgem nos ramos mais finos em racemos axilares ou terminais de 4 a 8 cm de comprimento, contendo de 8 a 20 flores. A flor tem o cálice verde levemente pubescente (coberto de pelos), e corola com 5 pétalas oblongas (mais longa que larga) de 4 a 6 mm de comprimento e no centro existem estames (tubos do órgão masculino) de 2 a 3 cm de comprimento de linda coloração branca e depois ficam amarelados. Os frutos são drupas alongadas de 2 a 3,5 cm de comprimento por 1,5 a 2,2 cm de largura com casca arroxeada, pruinosa (parece que está coberta de poeira) com polpa rosada ou avermelhada envolvendo 1 semente óssea de 1,5 a 2 cm de comprimento por 8 a 10 mm de largura.
Dicas para cultivo: Pode ser cultivado em todo o Brasil, pois se adapta a varias condições climáticas, suportando geadas de – 2º C. Em estado nativo, aparece em altitudes de 200 m a 900 acima do nível do mar, onde o índice de chuvas varia de 600 mm a 2.400 mm anuais. Quanto aos tipos de solos, aprecia os arenosos, argilosos, vermelhos, profundos, bem drenados, com pH entre 4,5 a 7,0, desenvolvendo rapidamente nos solos ricos em matéria orgânica e com boa umidade porém livres de encharcar com as chuvas.
Mudas: As sementes são alongadas de coloração castanho-amarelado e com casca ou tegumento muito firme. Estas germinam bem sem nenhum tratamento se plantadas logo que colhidas diretamente em recipientes individuais com substrato de 40% de terra de superfície, 40% de matéria orgânica e 20% de areia de rio. Planta-se 1 semente diretamente em embalagens individuais que devem ficar em local sombreado, onde sejam irrigadas diariamente. A germinação ocorre 45 a 70 dias, as mudas atingem 35 cm em 6 a 8 meses e a frutificação inicia-se com 5 a 6 anos após o plantio dependendo dos tratos culturais.
Plantando: Fazer as covas com espaçamento de 5 x 5 m e 50 cm nas três dimensões, misturando 8 pás de esterco bem curtido + 200 g de calcário e 500 g de cinza de madeira, deixando curtir por 2 meses antes do plantio. A melhor época de plantio é de setembro a outubro. Após o plantio coloque na coroa da planta capim seco e irrigue a cada 10 dias com 5 litros de água no mínimo, estendendo a irrigação nos primeiros 3 meses após o plantio. Depois irrigue a cada quinze dias se não chover até a próxima estação chuvosa.
Cultivando: Fazer apenas poda de formação para eliminar ramos que nascerem na base do tronco ou galhos doentes ou que estiverem cruzando a copa da arvore ou muito arcados para o chão. A adubação é feita no fim do inverno, abrindo uma coroa de 20 cm de largura e 5 cm de profundidade, numa distancia circular à 20 cm do tronco, colocando os seguintes nutrientes: 40 g de N-P-K 10-10-10, + 8 kg de composto orgânico bem curtido e 500g de cinza de madeira, incorporando esses nutrientes com a terra retirada da coroa e voltando a mistura na vala circular que foi aberta.
Usos: Frutifica de novembro a fevereiro. Os frutos podem ser consumidos in natura e são muito saborosos, sendo difícil comparar o sabor com algo conhecido. A floração é de magnífica beleza, ótima para criar abelhas silvestres e a a arvore pode ser cultivada como ornamental. Os frutos são muito apreciados por diversos animais e pássaros silvestres, atraindo Saís, Neineis, Tucanos e Araçaris; por isso, árvore não pode faltar em projetos de reflorestamento permanente.
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