CLEMATICISSUS SIMSIANA
(antes Cissus)
FAMÍLIA DAS
VITÁCEAE
|
AGRADECEMOS
SUA VISITA E DESEJAMOS QUE AS INFORMAÇÕES LHE SEJAM ÚTEIS PARA AJUDAR A
PRESEVAR NOSSA FLORA E MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA. MAS GOSTARIA DE LEMBRAR QUE
MUITO TRABALHO, PESQUISAS E CUSTOS ESTÃO ENVOLVIDOS PARA PODER DISPONIBILIZAR
INFORMAÇÕES GRATUITAMENTE. DESSA FORMA APRECIAREMOS SUA COLABORAÇÃO EM
ADQUIRIR OS GUIAS FRUTAS DO MATO OU O LIVRO COLECINANDO FRUTAS V. 2 PARA
AJUDAR A MANTER O PROJETO, OU TAMBÉM ACEITAMOS DOAÇÕES QUE PODERÁ NOS
ESCREVER SOBRE NO E-MAIL QUE ESTÁ NO FINAL DESSA PAGINA.
|
|
|
PLANTA
|
FLORES
|
|
FOTO
NÃO
DISPONIVEL
|
FRUTOS
|
FRUTOS, POLPA E SEMENTES
|
NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: Uva do mato de cinco folhas. O nome
indígena é Bariri, etimologia não decifrada ainda. Também é chamada de uva roxa
do mato ou Uva folha de ipê.
OBSERVAÇÕES: ENCONTRADA
NAS EXPEDIÇÕES DE 2.010 NO MUNICIPIO DE BURÍ, SP. DAS CERCA
DE 35 ESPÉCIES DE CISSUS DE ORIGEM BRASILEIRA ESSA É A MAIS EXUBERANTE
POR TER FOLHAS FORMADAS POR CINCO FOLIOLOS SEMELHANTE A FOLHA DE UM IPÊ. ANTES SEU NOME CIENTIFICO ERA CISSUS QUINQUIFOLIA (ISTO É COM 5
FOLHAS). OS FRUTOS CHEGAM A QUASE 2 CM DE DIAMETRO, PODEM SER ROXOS OU
AMARELOS QUANDO MADUROS E É O DE MELHOR SABOR DO GRUPO DESSE GENERO. SENDO ESSA
UMA UVA SILVESTE COM POTENCIAL PARA A FRUTICULTURA.
Origem: Ocorre no interior das florestas semideciduais
e nas bordas de matas primárias ou secundárias das mais diversas formações florestais
desde o norte até o sudeste do Brasil. Mais informações no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Clematicissus_simsiana
Características: Planta trepadora, perene, com ramos
cilíndricos, glabros (sem pelos), glaucos (verde azulado) lisos e engrossados
nos nós. As gavinhas são sempre opostas às folhas e surgem no ápice dos ramos,
estas são perenes e prendem fortemente as plantas na floresta. As folhas são digitadas
(como dedos) sob pecíolos (haste ou suporte) de 1,5 a 72 cm de comprimento
facilmente identificado por ser caniculado (como
calha). Na base do pecíolo existem estipulas (tipo de folha modificada) deltóides (forma triangular) e persistentes. A lamina
foliar é elíptica (meio alongada) ou obovadas (forma
de ovo invertido) com base cuneada (forma de cunha) e ápice agudo (com ponta
longa), de textura membranácea (delicada), glabras (sem pelos) na face adaxial
(superior) e vilosas (com pelos longos). A medida da lamina central é de 2,7 a 10,3 cm de comprimento por 1,3 a 5 cm de largura e os folíolos
intermediários medem 1 a
7 cm de
comprimento por 0,7 a
3,7 cm
de largura. As flores surgem em umbelas (cacho em forma de guarda-chuva
revirado) com pedúnculo (haste ou suporte) de 2 a 5 cm de comprimento. Estas
inflorescências contem flores verde amareladas com interior avermelhado
de 1 a 2 mm de comprimento.
Dicas para cultivo: A planta é resistente a geadas de até – 3
graus, podendo suportar algum período de seca. Pode ser cultivada em qualquer
altitude à pleno sol ou em ambiente sombreado. O solo deve ser profundo, úmido,
com constituição arenosa ou argilosa (solo vermelho), pH entre 5,5 a 6,2 e rico em matéria
orgânica. Pode ser cultivada em cercas de arames ou em parreiras feitas com 4 ou 6 mourões ou postes que tenham 2,20 m de comprimento que
devem ser fincados numa distancia de 2 m de largura entre filas e 2,5 m entre mourões. As covas
para se fincar os mourões devem ter 60 cm de profundidade de modo que sobre 1,60 na
altura, aonde na cabeça dos mourões deve ser fixados arames que vão tutorar os
galhos trepadores. Depois que os arames das bordas e centrais forem bem
fixados, deve-se fazer uma malha passando arames nº 18 a 40 cm de distancia no sentido
do comprimento e largura. Depois de pronta a parreira, fazer uma ou 2 covas de
cada lado e na hora de plantar a muda é bom fincar uma taquara para guiar a
planta.
Mudas: As sementes são subcordiformes
(semelhante ao coração) de 5 mm
de comprimento. Conservam o poder germinativo por até 4 meses depois de
despolpadas e secas na sombra. Germinam em 40 a 60 dias, se plantas em substrato feito de
50% de terra vermelha e 50 % de matéria orgânica bem curtida. As mudas atingem 30 cm com 5 a 6 meses no viveiro. A planta
também reproduz-se facilmente por estacas lenhosas ou maduras com 25 cm de comprimento e 1 cm de diâmetro que devem ser
plantadas na primavera. As plantas iniciam frutificação com 2 a 3 anos após o plantio.
Plantando: As covas devem ter 50 cm nas três dimensões e
ser preenchidas principalmente com folhas em decomposição + 1 kg de cinzas, 500g de
calcário e 8 kg
de esterco bem curtido. Pode ser plantada num espaçamento de 3 x 3 m ou 4 x 4 m entre plantas. Após o
plantio irrigar com 10 l
de água, depois repetir a mesma irrigação a cada quinze dias nos primeiros 3
meses, depois somente se faltar água na época da florada. A melhor época de
plantio é de novembro a dezembro.
Cultivando: Deve-se observar o crescimento dos ramos e
guiá-los até a malha de arame da parreira aonde as gavinhas vão se prender
naturalmente. A cada 3 anos é bom fazer uma poda de limpeza tirando o excesso
de ramos sobre a parreira. Adubar anualmente no inicio do verão com composto
orgânico, pode ser 4 kg
de composto orgânico bem curtido + 20 gr de N-P-K
10-10-10, distribuindo apenas na coroa do pé da planta, distanciados a 20 cm do caule.
Usos: Frutifica de março a maio. Os frutos são grandes de 1,5 a 2 cm de diâmetro e tem ótimo
sabor para ser consumida in natura. A planta é muito ornamental devido a
folhagem igual a do ipê, podendo ser plantada para como cerca viva em jardins e
fachadas.
Consulte-nos pelo e-mail hnjosue1980@gmail.com ou veja
nosso catalogo de mudas disponíveis clicando aqui. – acompanhe-nos no Facebook
Voltar para Frutas do mato ou Voltar para Vitaceae
.