ALLAGOPTERA CAMPESTRIS

 

 

FAMILIA DAS ARECACEAE

 

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FRUTO MADURO

FLORES

PLANTA

FRUTOS JÁ SECOS NA NATUREZA

 

 

NOME INDIGENA: BURÍ e em do Tupi e significa “Folha pequena”. Também chamada de Camburí e Palmeirinha do campo. E essa palmeira empresta seu nome ao município de BURI, que fica no sudeste do estado de SÃO PAULO.

 

Origem: Endemica e bastante rara, ocorrendo exclusivamente nos cerradões e campos e cerrados da região centro-oeste e sudeste o Brasil. Mais informações no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Allagoptera_campestris

 

Características: Palmeirinha de folhas pequenas, cresce no máximo 50 cm de altura. É típica de cerrados de campos abertos e arenosos. Tem caule subterrâneo e frutos em cachos com frutos agregados, semelhante à espiga de milho. Tal planta era muito comum na região de Buri, cidade do interior de São Paulo que tem o nome devido a planta.

 

Dicas para cultivo: é uma planta de crescimento lento que exige que solo arenoso (tipo areia de saibro) com rápida drenagem da água das chuvas, é resistente a geadas de até -2 grau. A planta só frutifica em pleno sol e deve ser plantada em terra virgem com pH inferior a 5,5. Também se adapta-se em solos vermelhos desde que na cova seja adicionado pelo menos 40% de areia.

 

Mudas: Não encontrei sementes no ambiente natural pois são comidas por diversas espécies de roedores e principalmente pelo gado bovino que destroem plantas nativas dos cerrados. Formei mudas de plantas retiradas duma área que estava sendo passado o gradão para lavoura. 50% das mudas pegaram, mais crescem muito lentamente. Começa a frutificar com 6 a 7 anos após o plantio. Se conseguir sementes, Recomendo plantar as sementes frescas logo que despolpadas, colocando 2 ou 3 sementes por embalagem individual contendo substrato feito de 40% de terra, 40% de areia e 20% de matéria orgânica bem curtida feita de galhos e folhas triturados. A germinação fica em torno de 60%, germinando com 90 a 180 dias, e as mudas crescem lentamente atingindo 25 cm com 11 a 13 meses após a germinação. Convém formar as mudas em ambiente com 50% de sombreamento.

 

Plantando: Recomendo que seja plantada a pleno sol num espaçamento 2 x 2 m. As covas devem ter 50 cm nas 3 dimensões e convém misturar 4 a 5 pás de matéria orgânica aos 25 cm de terra da superfície da cova; adicionando + 50 gramas de farinha de osso e 50 gramas de torta de mamona. Para saber como fazer um bom plantio, clique aqui. A melhor época de plantio é outubro a novembro, convém irrigar 10 l de água após o plantio e a cada 15 dias se não chover até o 4 mês após o plantio. Pode ser plantada em vasos de 50 cm de altura por 40 cm de largura; tomando o cuidado apenas de colocar uns 4 cm de pedra no fundo do vaso para ocorrer uma drenagem rápida, utilizando substrato feito de 40% de terra vermelha, 20% de areia de rio, e 40% de composto feito de galhos e folhas triturados; adicionando a mistura 30 gramas de farinha de osso e 30 gramas de torta de mamona.

 

Cultivando: A planta cresce lentamente e recomendo cobrir a superfície com capim cortado e eliminar qualquer erva daninha que possa sufocar a planta. Devem-se fazer podas no fim do inverno para formação da planta, eliminando as folhas secas e inflorescências mortas. Adubar com 3 a 5 pás de composto orgânico feito galhos e folgas triturados + 50 de farinha de chifre e casco de boi. Distribuir os nutrientes superficialmente a 20 cm do caule no inicio do mês de outubro. Para adubar planta no vaso use 20 gramas de farinha de osso e 20 gramas de torta de mamona e 1 pá de composto orgânico bem curtido.

 

Usos: Frutifica em janeiro a junho. A planta é muito ornamental e as folhas são melíferas. A polpa do fruto maduro é mínima porém adocicada. O coquinho tem amêndoa comestível e saborosa. Por ser espécie rara, recomento que seja cultivada para não ser extinta.


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